A Pandora é uma assessoria de imprensa voltada para mulheres e que coloca o feminino como protagonista. Nascida do desejo por um mundo mais justo, com mais oportunidades para as mulheres e equidade de gênero no ambiente corporativo, a Pandora – Comunicação e Assessoria de imprensa para Mulheres foi criada para atender a um público específico: mulheres artistas, profissionais liberais, donas de pequenas empresas, franquias e empreendedoras.
Tivemos o prazer de conversar sobre a Pandora com sua fundadora, a jornalista Fernanda Vicente, que também é idealizadora e coordenadora do projeto Mães no ENEM & Mães na Universidade. Confira a entrevista:
- Conte-nos um pouco sobre a Pandora. Qual é a principal proposta? Qual o público-alvo?
A Pandora – Comunicação e Assessoria de Imprensa para mulheres nasceu de um desejo que tinha como mulher, feminista e jornalista: trabalhar para e com mulheres. Sou formada há 14 anos, passei por veículos de comunicação, assessorias de imprensa e agências de comunicação e decidi pegar toda minha experiência e usar a favor das mulheres.
A proposta é colaborar para o crescimento pessoal e profissional de mulheres. A Pandora foi criada para atender mulheres, todas as mulheres sem exceção. Sejam elas artistas, profissionais liberais, donas de franquias, e-commerces, empreendedoras, etc.
- Na sua opinião, quais ações os veículos de comunicação deveriam tomar para que o jornalismo fosse mais inclusivo e humanizado?
Acredito que o jornalismo deve ser com e para o povo. Estamos a serviço de uma sociedade e isso foi esquecido pelas grandes empresas de comunicação quem te interesses obscuros, capitalistas.
Um jornalismo inclusivo é aquele que tem a participação da sociedade, principalmente das minorias, que denuncia, que não está preocupado em audiência ou em vender jornal. E incluir é justamente colocar o dedo na ferida, incomodar, ser um soco no estômago, mas sem apelar para o sensacionalismo, o que é a grande dificuldade dos dias de hoje.
- Você sente que, como mulher e jornalista, tem mais dificuldades em conseguir produzir matérias ou conquistar espaço dentro das publicações? E no caso de matérias que falam sobre mulheres, como funciona?
Já foi pior. Hoje, é evidente que sua competência ainda é colocada a prova quando se é mulher. Existe um movimento muito importante chamado Jornalistas Contra o Assédio que justamente aborda e denuncia essas questões de gênero nas redações jornalísticas, que vão desde o questionamento da capacidade como profissional até assédio de algumas entrevistadas (fontes).
Como falar sobre mulher e nossas demandas é o “boom” do momento, não está sendo mais tão difícil como era antes. Claro que também depende muito do tema que você vai abordar. Se for pra falar de aborto, por exemplo, as coisas ainda são bem complicadas, porque não vivemos em um país laico de verdade.
- Na sua opinião, qual é o principal desafio de quem trabalha com comunicação e jornalismo, atualmente?
Vivemos tempos difíceis com todos os retrocessos que o país enfrenta. Acredito que hoje esse seja o nosso maior desafio. O desafio hoje é ser imparcial, ética e lembrar sempre que jornalista está a serviço da sociedade e não de interesses mesquinhos.
- Deixe uma mensagem para nossas leitoras!
Por mais clichê que seja, gosto e acho linda uma frase que li uma vez em um cartaz em uma marcha feminista “Mulheres são como águas, crescem quando se encontram”. E é nisso que acredito.
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